Austeras são as veredas do mar que
observam
os marinheiros salgados, as cordas, e as
redes
e os remos, - estilhaços do louro fogo da praia,
e os remos, - estilhaços do louro fogo da praia,
a corpos de ouro e prata, alquimistas de
agora.
No desassossego de trapos reinvento as
noites,
altíssima virgem, a rainha da insónia - a
tocata
e fuga de uma vida equivocada - e o rio
dorme
e as asas, e as árvores, e os ventos reclamando
pelo branco nome de um barco, isto é tudo
que
se diz número e mensurável, e tudo o que
viaja
todas as margens, todos os portos, toda a
seiva,
a sublime sedução das caras que se
desdobram
na palavra: - escrevo o que posso
- já não creio.
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