Plano fixo
O silêncio dorme à porta
dos sentidos -
a infinita proximidade
é a distância - quando há regresso - há partida
cada cena permite
a remontagem do acto pleno em plano fixo.
a remontagem do acto pleno em plano fixo.
Há pouco tocam-se as águas
uma corrente em inpermanência intacta
com a angústia de estar sentada
frente ao vidro dsa estradas, em rude tela
frente ao vidro dsa estradas, em rude tela
que desnuda a solidão
do clown sitiado na pista de aplausos, um esgar
do clown sitiado na pista de aplausos, um esgar
baço do ventre. A imagem permanece intacta
e haverá estilhaços
discretamente ausentes no relógio de sala. Abres o punho,
discretamente ausentes no relógio de sala. Abres o punho,
a mão desse relógio, um muro
na paisagem de circular-
idade absurda - onde
idade absurda - onde
o mágico
telúrico dos espaços paralisa
a plataforma das estradas -
a plataforma das estradas -
o muro branco, passas para o outro
lado
das águas, tocando com o braço erguido
a fábula, a espada - antes do teu corpo
das águas, tocando com o braço erguido
a fábula, a espada - antes do teu corpo
notabilizar a estrada, infantil e ocioso buscando
a
margem dos fundos de água, juras por cumprir -
esse nome que
te duplicasse a imagem.
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