Campus imaginário


© Marc Riboud



  A gente dramatiza um alarme que ninguém 
                                ouve,
       palavras simples & vogais inúteis,
 garras 
    de candura, as viagens insones pela culpa.

Falas como sendo o tempo:
   o gesso enrola-se à cara, depois aos olhos, 

      à boca. Não creias que a água te poupou
   do fogo: o clamor de qualquer coisa 
                        acorda em qualquer momento.




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