O divino jogo
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A luz não designa ciclos,
peregrinando com o vento, tão depressa corre
como ausenta. Agora, aqui, em lado algum, a palavra,
como ausenta. Agora, aqui, em lado algum, a palavra,
a redenção, um poeta, profeta a desvelar sem remorso
o fio da hora.
Botzina d’qardinuta, a luz não escolhe idades, um acto,
Botzina d’qardinuta, a luz não escolhe idades, um acto,
e uma palavra
a contrair-se num vazio sem fim. Alma d’ah-tay -
a contrair-se num vazio sem fim. Alma d’ah-tay -
a esfera dos desejos:
o paraíso habita a carne, e em um amor
sem fim;;
uma centelha escura é pura luz -
tão depressa corre quanto ausenta,
precisamente no centro - ou em lado algum,
precisamente no centro - ou em lado algum,
o mundo que está por
vir,
da viagem térrea à redenção, fonte do sonho
da viagem térrea à redenção, fonte do sonho
inacabado
e pura escolha, a atmosfera da luz não tem idade:
a hora certa em todos os lugares
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