Ofício de água
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há um segredo no teclado, três mãos, e a varanda
inclinada na muralha. No espelho as gotas caem à
sombra da boca, desenho inacabado em voo aceso
de casas, regresso à testa indecifrável. A noite e o
riso visitam as pálpebras, cabra cega dos ventos à
margem da distância.
O espaço e o tempo é o mesmo busto
de uma planta: silhueta, estrada,
de uma planta: silhueta, estrada,
roteiro de água
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