Pandemónio


© André Kertész




Linguagens do lugar, eléctricos flutuáveis por 
 gentes, as viagens de rosto popular & a curva 

     da reptilínea sinalética da órbita solar
desigual & caprichosa em nomes & lugares,

   - ergue os teus olhos, agora.

O demónio é uma abstracção - o pi, esse número 

irracional-disciplinado, o sinete de ouro
  para a gente simples. Se antes te contaram certa

fábula, esquece; apenas o som permanece.
       Sê simples, acontecendo como gente simples

        e serás algo que acontece






Copyright © Luísa Vinuesa. Todos os Direitos Reservados  

Outros poemas

Cave canem

As tecedeiras

Fim de linha

Papéis soltos

Pélago da terra

Tango

Os alquimistas