Tango

© Aldo Sessa Para Le Clézio a quem devo este poema O poema, - um licor venenoso de quimeras, de espectros, e utopia, palavras volantes, levemente ditas, preditas, mais palavras, e tantos muros: - quantas pedras, cada vez mais poemas sempre nos livros, fileiras de linhas, frases cortadas, em suspenso, e tantas sentenças, quase asfixiamos, e o ar acumula as faces sem outra memória. O poema aclamou o horror do escriba, libertou o trovão na música, foi assim que despertou o primeiro poema, de cânticos no mar em chamas , nas ervas, nas pr...